terça-feira, 29 de maio de 2012

Pesquisador@s do CUS apresentam trabalhos em seminário na UFBA


Seis pesquisadores/as do grupo Cultura e Sexualidade (CUS) apresentarão seus trabalhos no IV Seminário de Pesquisa e Extensão do IHAC (Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos), no dia 30 de maio de 2012, no Pavilhão de Aulas 3 (PAF3), no campus da UFBA em Ondina, Salvador. 
Das 19h às 21h, na mesa "Sexualidades, políticas e subjetividades", serão apresentados, na sala 203, os trabalhos “A igualdade não faz o meu gênero – em defesa das políticas das diferenças para o respeito à diversidade sexual e de gênero no Brasil”, de Leandro Colling, professor do IHAC e coordenador do CUS, “Fazer-se travesti, fazer-se transexual: uma questão de driblar as contingências identitárias”, de Maycon Lopes, estudante de Ciências Sociais, e "Heterossexualidades: entre a pureza e a contaminação”, de Gilmaro Nogueira, mestrando do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sexualidade (Poscultura). 
À tarde, das 13h às 15h, o trabalho “A cultura do sofrimento: um estudo sobre as Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA)”, de Raquel Florence de Carvalho, mestranda do Poscultura, será apresentado na sala 109. Das 15h às 17h, na sala 205, é a vez do trabalho “Silêncio e naturalização na construção das masculinidades na educação básica”, de Josue Leite dos Santos, mestrando do Poscultura, e Djalma Thurler, professor do IHAC.
As inscrições para o IV Seminário, que é aberto a todos os interessados, devem ser realizadas no horário do evento nas salas onde acontecerão as mesas. Mais informações sobre o CUS podem ser obtidas emwww.cult.ufba.br/cus

segunda-feira, 7 de maio de 2012

uma aula

http://www.youtube.com/watch?v=KIJGhd1Zxnc

Novo calendário

Oi pessoas
fiz uns ajustes no calendário, eis como ficou:


MAIO

Dia 08 –
LOURO, Guacira Lopes. “Viajantes Pós-Modernos II”. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo da. & BASTOS, Lilian Cabral (Orgs.) Para além da identidade: fluxos, movimentos e trânsitos. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010. p.p 203-214.
BENTO, Berenice. Política da diferença: feminismos e transexualidade. In: COLLING, Leandro (org). Stonewall 40+ o que no Brasil? Salvador: EDUFBA, p. 79 a 110

Dia 15 - aula apenas com Djalma
ERIBON, Didier. “O choque da injúria” (27-29); “A fuga para a cidade” (30-36); “A cidade e o discurso conservador” (57-63). In: ERIBON, Didier. Reflexões sobre a questão gay.  Trad. Procópio Abreu. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2008.
COUTO, Edvaldo. “Walter Benjamim: ruas, objetos e passantes”. In: Couto, Edvaldo & MILANI DAMIÃO, Carla (Orgs.). Walter Benjamin: Formas de percepção estética na modernidade. Salvador: Quarteto Editora, 2008 (leitura complementar)
O’DONNELL, Julia. “O etnógrafo e seu tempo. In: De olho na rua: a cidade de João do Rio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. p.p. 31-85 (leitura complementar).
João do Rio. “A alma encantadora das ruas”, em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000039.pdf.
(Djalma vai apontar as leituras obrigatórias e as complementares)

Dia 22
Travestilidades e intersexualidades
PELÚCIO, Larissa. Gêneros rígidos em corpos fluidos. In: Abjeção e desejo - uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo de aids. São Paulo: Annablume, 2009, p. 77 a 104.
PINO, Nádia Perez. “A teoria queer e os intersex: experiências invisíveis de corpos des-feitos”. In: Cadernos Pagu, nº 28. Campinas: Unicamp, 2007. p.p. 149-176. Em http://www.scielo.br/pdf/cpa/n28/08.pdf

Dia 29 – Masculinidades
HALBERSTAM, Judith. “Uma introducción a la masculinidad femenina. Masculinidad sin hombres”. In: HALBERSTAM, Judith. Masculinidad Femenina. Trad. Javier Sáez, Barcelona-Madrid: E. Egales, 2008, p.p. 23-66.

JUNHO

Dia 05 – Sexualidade, currículo e escola
LOPES LOURO, Guacira. “Currículo, gênero e sexualidade – o ‘normal’, o ‘diferente’ e o ‘excêntrico’”. In: LOURO, Guacira Lopes et al. (orgs). Corpo, Gênero e Sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2003. p.p 41-52.
FURLANI, Jimena. “Educação sexual: possibilidades didáticas”. In: Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo da educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2003, p.p 66-81.

Dia 12 – Seminários

Dia 19 – Seminários

Dia 26 – Seminários

JULHO

Dia 03 – Seminários e avaliação final da disciplina

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Vídeo da Preciado

Oi pessoas, eis o vídeo que eu estava procurando na nossa última aula: http://www.youtube.com/watch?v=e-G2rvgA0Ic&feature=related

segunda-feira, 16 de abril de 2012

aviso

Pessoas, na aula de amanhã, dia 17, ainda trataremos dos textos da Butler, ok? Quem já fez e quer entregar o paper sobre a Preciado, tudo bem. Quem ainda quiser entregar paper sobre a Butler, ok também.

os textos em questão são:

BUTLER, Judith. “Sujeitos do sexo/gênero/desejo”. In: BUTLER, Judith. Problemas de gênero – feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. p.p 15-49.
BUTLER, Judith. “Críticamente subversiva”. In: JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. Sexualidades transgresoras. Una antología de estudios queer. Barcelona: Icária editorial, 2002, p.p. 55-80.
BUTLER, J. “Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do ‘sexo’”. In: LOURO, Guacira Lopes. (org.). O corpo educado – Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. p.p. 153-172. Em http://www.ufscar.br/cis/wp-content/uploads/Guacira-Lopes-Louro-O-Corpo-Educado-pdf-rev.pdf

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aviso

Pessoas, Viajei às pressas para o rio grande do Sul, problemas de saúde com minha mãe.
Djalma tb não poderá estar e por isso estamos cancelando a nossa aula desta Terça.
ABRS

terça-feira, 27 de março de 2012

dica 5

mais duas dicas:

a entrevista com Foucault, traduzida: http://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/viewFile/4995/3537

um pequeno trecho de um vídeo sobre SM: http://www.youtube.com/watch?v=qWcH6HhXKpA

segunda-feira, 26 de março de 2012

dica 4

dicas para quem se interessa por estudos sobre o sadomasoquismo


resenha do livro de deleuze
http://www.zahar.com.br/clipping/sacher-masoch-folha.pdf

texto de filomena apresentando vários autores do texto e situando a discussão hoje
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S0034-77012008000200007&script=sci_arttext

texto de camilo, que trata de autores/as e com um pouco de etnografia
http://www.scielo.br/pdf/cpa/n28/09.pdf

domingo, 25 de março de 2012

aviso

olá pessoas

já coloquei quase todos os textos do semestre em nossa pasta na xerox da facom

avisem os colegas

abrs

Vídeo de Berenice Bento

Vejam: http://www.youtube.com/watch?v=PFWslo-fxoY

quinta-feira, 22 de março de 2012

sobre o filme Shame

São Paulo, quinta-feira, 22 de março de 2012

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CONTARDO CALLIGARIS

Sexo e vergonha

Os que consideramos maníacos sexuais são apenas os que praticam mais sexo do que a gente

IMAGINE ALGUÉM que acaba sua noite com um sexo rápido e intenso, em pé, embaixo de uma ponte, e eis que, uma vez em casa, ele entra na internet e transa virtualmente com uma stripper de site on-line.

Não há gozo que lhe baste: sempre sobra a vontade de mais uma vez, mesmo que seja se masturbando com esforço. Outra noite, depois de ter brincado pesado com uma moça num bar, ele se pega com um cara no labirinto de uma boate gay: na procura por mais sexo, vale tudo.

Mas cada rosa tem seus espinhos. O disco rígido do nosso jovem está repleto de pornografia, até no computador do escritório -o que é arriscado. E, sobretudo, ele está aflito: a vergonha o leva a jogar fora (periodicamente) os apetrechos de sua sexualidade fantasiosa, e ele sente culpa de não conseguir ser o irmão, o amigo -e, quem sabe, o namorado- que ele talvez gostasse de ser.

Se esse alguém pedir ajuda a um terapeuta, alguns colegas tirarão da manga o "diagnóstico" de sexo-dependência ("sexual addiction") e proporão o programa em 12 passos (ensinado nas especializações em sexo-dependência), para que o indivíduo aprenda a se controlar e a renunciar, ao menos em parte, ao sexo, que teria se tornado, para ele, uma espécie de droga.

Mesmo sem acreditar nos 12 passos, outros colegas concordarão com o diagnóstico e simpatizarão com o "óbvio" sofrimento do "sexo-dependente" -afinal, eles imaginarão, essa prática endemoniada do sexo "deve", no mínimo, aviltar o indivíduo aos seus próprios olhos.

Outros colegas ainda (e eu com eles), ao receber o pedido de ajuda de um suposto sexo-dependente, reagiriam de maneira diferente: não se preocupariam nem com as fantasias, nem com as práticas sexuais do paciente, mas com a culpa e a vergonha que as acompanham.

Eu também anunciaria ao paciente que não sei (ninguém sabe) disciplinar o desejo sexual; só posso, se ele quiser, tentar disciplinar a culpa e a vergonha que azucrinam sua vida e estragam seus prazeres.

Quem viu "Shame" (vergonha), de Steve McQueen, percebeu que nosso paciente hipotético se parece com o protagonista do filme.

Em cartaz desde sexta passada, "Shame" é, ao mesmo tempo, ousado e careta. Ousado, pelo retrato da procura sexual do protagonista (muitos, sem dúvida, se reconhecerão), e careta, porque essa procura parece ser necessariamente doentia, culpada e vergonhosa.

Concordo com Cássio Starling ("Ilustrada" de 16/3): o filme é ótimo, mas discordo do destaque do artigo, segundo o qual "McQueen foge do moralismo ao abordar a compulsão por sexo". Quem enxerga o desejo sexual do outro como uma patologia é sempre moralista. Em matéria de sexo, patologizar é o jeito moderno de estigmatizar e policiar (conselho: fuja de parceiros que acham você "doente").

McQueen (na mesma "Ilustrada") declarou que o negócio dele é desafiar as pessoas. Ora, apresentar um obcecado por sexo como um doente que sofre de vergonha e culpa, isso não é desafio algum -ao contrário, é a confirmação de um lugar-comum.

Um lugar-comum confirmado por psiquiatria e psicologia? Nem isso.

Certo, desde o século retrasado, a psiquiatria e a psicologia são regularmente chamadas a substituir a religião, que (digamos assim) cansou de ser a grande ordenadora e controladora do comportamento humano. No caso, a ideia da "sexo-dependência" surgiu nos anos 1970 -provavelmente, como reação contra o interesse "excessivo" pelo sexo durante a dita liberação sexual dos anos 1960.

Mas, sentindo talvez o bafo do moralismo, muitos psiquiatras e a psicólogos receberam essa categoria diagnóstica com desconfiança. Quem a adotou e promoveu foram a imprensa e o grande público (e isso bastou para que surgisse uma pequena indústria de clínicas, programas universitários etc.). Mas por quê, então, esse sucesso popular da "sexo-dependência", na qual McQueen parece acreditar?

Apenas uma constatação: a associação de sexo com vergonha e culpa é um bordão cultural muito antigo, no qual somos convidados a acreditar por todo tipo de poder. A exigência de domesticar o desejo sexual parece ser, aos olhos de todos, um pré-requisito básico de qualquer ordem social.

Além disso, há a eterna inveja dos reprimidos: como dizia Alfred Kinsey, em regra, os que consideramos doentes e maníacos sexuais são apenas os que praticam mais sexo do que a gente.

ccalligari@uol.com.br
@ccalligaris

segunda-feira, 19 de março de 2012

Dica 3



Preparando aula de amanhã sobre Foucault e os estudos queer: "A servidão de si, a servidão para consigo mesmo, se define como aquilo contra o que nós devemos lutar. Desenvolvimento dessa proposição: ser livre é fugir da servidão de si mesmo. Escravo de si mesmo, servir ser escravo de si mesmo é a mais grave e pesada, gravíssima, de todas as servidões."
Dica para iniciantes: http://www.youtube.com/watch?v=m7e25tOQuwg 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Outro texto Richard

oi pessoas, o texto mais completo do Richard, que é melhor do que o outro que acabou sendo colocado no nosso cronograma, pode ser lido em http://www.scielo.br/sciel
o.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222009000100008

abrs

terça-feira, 13 de março de 2012

Dica 2

um pequeno vídeo:


http://www.youtube.com/watch?v=ett_Rz_eNqA&feature=related

segunda-feira, 12 de março de 2012

Dica

Oi pessoas

o texto de Avtar Brah, citado e usado por Richard, pode ser lido na íntegra em http://www.scielo.br/pdf/cpa/n26/30396.pdf

abrs

terça-feira, 6 de março de 2012

Cronograma das aulas 2012.1

Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Cultura e Sociedade
Disciplina: Cultura e Identidade
Professores: Drs. Djalma Thürler e Leandro Colling
semestre 2012 – terças, das 18h às 22h – Sala 7 - Facom.
Cronograma das aulas.

MARÇO

Dia 06 – Apresentação geral. Aula inaugural. Apresentação do Programa e discussões preliminares: Conceito de Identidades: Essencial X Social, Natural X Cultural. Impactos dessas questões nas identidades de gênero.
Texto base: WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis, Vozes, 2007, pp. 7-72.

Dia 13 – Introdução geral à teoria queer.
MISKOLCI, Richard.A teoria queer e a questão das diferenças: por uma analítica da normalização”. Em http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/prog_pdf/prog03_01.pdf
SÁEZ, Javier. “El contexto sociopolítico de surgimento de la teoría queer”. In: CÓRDOBA, David, SÁEZ, Javier e VIDARTE, Paco. Teoría queer: políticas bolleras, maricas, trans, mestizas. Madrid: Ed. Egales, 2007. p.p. 67-76.

Dia 20 – A importância de Foucault para a teoria queer
HALPERIN, David. “La política queer de Michel Foucault”. In: HALPERIN, David. San Foucault: para una hagiografía gay. Trad. Mariano Serrichio. Argentina: Ed. Literales, 2007. p.p. 33 a 89.

Dia 27 – continuação. HALPERIN, David. “La política queer de Michel Foucault”. In: HALPERIN, David. San Foucault: para una hagiografía gay. Trad. Mariano Serrichio. Argentina: Ed. Literales, 2007. p.p.  89 a 159.

ABRIL

Dia 3 – Algumas contribuições de Butler à teoria queer.
BUTLER, Judith. “Sujeitos do sexo/gênero/desejo”. In: BUTLER, Judith. Problemas de gênero – feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. p.p 15-49.

Dia 10 (aula apenas com Djalma) Teoria da performatividade e corpo em Butler.
BUTLER, Judith. “Críticamente subversiva”. In: JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. Sexualidades transgresoras. Una antología de estudios queer. Barcelona: Icária editorial, 2002, p.p. 55-80.
BUTLER, J. “Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do ‘sexo’”. In: LOURO, Guacira Lopes. (org.). O corpo educado – Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. p.p. 153-172. Em http://www.ufscar.br/cis/wp-content/uploads/Guacira-Lopes-Louro-O-Corpo-Educado-pdf-rev.pdf

Dia 17 – Contribuições de Preciado à teoria queer.  
PRECIADO, Beatriz. “Tecnogénero”. In: PRECIADO, Beatriz. Testo Yonqui. Madrid: Ed Espasa Calpe, 2008. p. p. 81-99.
CARRILLO, Jesús. “Entrevista com Beatriz Preciado”. Cadernos Pagu nº 28. Campinas: Unicamp, 2007.  p.p. 375-406. Em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-83332007000100016&script=sci_arttext

Dia 24 – Transexualidades
LOURO, Guacira Lopes. Viajantes Pós-Modernos II”. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo da. & BASTOS, Lilian Cabral (Orgs.) Para além da identidade: fluxos, movimentos e trânsitos. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010. p.p 203-214.
BENTO, Berenice. Política da diferença: feminismos e transexualidade. In: COLLING, Leandro (org). Stonewall 40+ o que no Brasil? Salvador: EDUFBA, p. 79 a 110

MAIO

Dia 08 – Travestilidades e intersexualidades
“Amanda e Monick” (2007, Direção de André Costa Pinto)
PELÚCIO, Larissa. Gêneros rígidos em corpos fluidos. In: Abjeção e desejo - uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo de aids. São Paulo: Annablume, 2009, p. 77 a 104.
PINO, Nádia Perez. “A teoria queer e os intersex: experiências invisíveis de corpos des-feitos”. In: Cadernos Pagu, nº 28. Campinas: Unicamp, 2007. p.p. 149-176. Em http://www.scielo.br/pdf/cpa/n28/08.pdf

Dia 15 – Masculinidades
HALBERSTAM, Judith. “Uma introducción a la masculinidad femenina. Masculinidad sin hombres”. In: HALBERSTAM, Judith. Masculinidad Femenina. Trad. Javier Sáez, Barcelona-Madrid: E. Egales, 2008, p.p. 23-66.

Dia 22 – Território, subjetivações e arte
ERIBON, Didier. “O choque da injúria” (27-29); “A fuga para a cidade” (30-36); “A cidade e o discurso conservador” (57-63). In: ERIBON, Didier. Reflexões sobre a questão gay.  Trad. Procópio Abreu. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2008.
COUTO, Edvaldo. “Walter Benjamim: ruas, objetos e passantes”. In: Couto, Edvaldo & MILANI DAMIÃO, Carla (Orgs.). Walter Benjamin: Formas de percepção estética na modernidade. Salvador: Quarteto Editora, 2008 (leitura complementar)
O’DONNELL, Julia. “O etnógrafo e seu tempo. In: De olho na rua: a cidade de João do Rio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. p.p. 31-85 (leitura complementar).
João do Rio. “A alma encantadora das ruas”, em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000039.pdf.
(Djalma vai apontar as leituras obrigatórias e as complementares)

Dia 29 – Abjeção e a teoria queer.
PRINS, Baukje, MEIJER, Irene Costera. Como os corpos se tornam matéria: entrevista com Judith Butler. In: Revista Estudos Feministas. Volume 10, número 1, Florianópolis, janeiro de 2002, pp. 155-167. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11634.pdf

JUNHO

Dia 05 – Sexualidade, currículo e escola
LOPES LOURO, Guacira. “Currículo, gênero e sexualidade – o ‘normal’, o ‘diferente’ e o ‘excêntrico’”. In: LOURO, Guacira Lopes et al. (orgs). Corpo, Gênero e Sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2003. p.p 41-52.
FURLANI, Jimena. “Educação sexual: possibilidades didáticas”. In: Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo da educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2003, p.p 66-81.

Dia 12 – Seminários

Dia 19 – Seminários

Dia 26 – Seminários

JULHO

Dia 03 – Seminários e avaliação final da disciplina


Formas de avaliação:

Entrega de seis textos de cerca de duas laudas sobre as ideias centrais de um dos textos que será discutido em sala (zero a 10)

Seminários (zero a 8)

Participação em sala de aula (zero a 2)

Bibliografia Complementar

BENEDETTI, Marcos. Toda feita. O corpo e o gênero das travestis. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

BENTO, Berenice. O que é transexualidade. São Paulo: Brasiliense, 2008.

_______. A reinvenção do corpo: a sexualidade e o gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

BUTLER, Judith. Cuerpos que importam: sobre los límites materiales y discursivos del “sexo”. Buenos Aires, Paidós, 2008.

_______. Deshacer el gênero. Barcelona, Paidós, 2006.

_______. Lenguaje, poder e identidad. Madrid; Ed. Síntesis, s/d.

_______. O parentesco é sempre heterossexual? In: Cadernos Pagu, n. 21, 2003, p. 219 a 260, Disponível em http://www.scielo.br/pdf/cpa/n21/n21a10.pdf

_______. Vida precária. El poder del duelo y la violência. Buenos Aires: Paidós, 2006.

COLLING, Leandro. O que a política trans do Equador tem a nos ensinar? Texto apresentado no Fazendo Gênero 9. Diásporas, diversidades e deslocamentos, em Florianópolis, 23 a 26 de agosto de 2010. Disponível em www.cult.ufba.br/cus

______. (org) Stonewall 40 + o que no Brasil? Salvador: EDUFBA, 2011.

CÓRDOBA, David, SÁEZ, Javier e VIDARTE, Paco. Teoria queer. Políticas bolleras, maricas, trans, mestizas. Madrid: Editorial Egales, 2ª edición, 2007.

CUNHA, Eduardo Leal. Indivíduo singular plural – a identidade em questão. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2009.

DELEUZE, Gilles. Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. Ou em http://netart.incubadora.fapesp.br/portal/midias/controle.pdf

DÍAZ-BENÍTEZ, María Elvira e FÍGARI, Carlos Eduardo (orgs). Prazeres dissidentes. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

DUQUE, Tiago. Montagens e desmontagens – desejo, estigma e vergonha entre travestis adolescentes. São Paulo: Annablume, 2011.

ERIBON, Didier. Escapar del psicoanálisis. Barcelona: Bellaterra, 2005.

FEMENÍAS, María Luisa. Judith Butler: introducción a su lectura. Buenos Aires, Catálogos, 2003.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro, edições Graal, 1988.

HOCQUENGHEM, Guy. El deseo homossexual. Madrid: Melusina, 2009.

JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida (org). Sexualidades transgresoras. Una antología de estudios queer. Barcelona: Icária editorial, 2002.

________. (org.). Manifiestos gays, lesbianos y queer. Testimonios de uma lucha (1969-1994). Barcelona: Icaria, 2009.

KULICK, Don. Travesti: prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.

LLAMAS, Ricardo. Teoría torcida. Prejuicios y discursos em torno a la homosexualidad. Madrid: Siglo Ventiuno Editores, 1998.

LOPES, Denílson. O homem que amava rapazes e outros ensaios. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002.

LOPES, Luiz Paulo da Moita. Discursos sobre gays em uma sala de aula no Rio de Janeiro: é possível queer os contextos de letramento escolar? In: VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, 2004, Coimbra. Anais Eletrônicos... Coimbra: UC, 2004. Disponível em http://www.ces.uc.pt/lab2004/inscricao/pdfs/painel3/LuizLopes.pdf

LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. In: Revista Estudos Feministas, ano/volume 9, número 2, 2001, p. 541 a 553. Disponível em http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/381/38109212.pdf

_______. O corpo estranho. Ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MACRAE, Edward. A construção da igualdade: identidade sexual e política no Brasil da abertura. Campinas: Editora da Unicamp, 1990.

MESSEDER, Suely Aldir. Ser ou não ser. Uma questão para pegar a masculinidade. Salvador: EDUNEB, 2009.

MISKOLCI, Richard (org). Marcas da diferença no ensino escolar. São Carlos: EDUFSCAR, 2010.

MONGIN, Olivier. A condição urbana – a cidade na era da globalização. SP: Estação liberdade, 2009.

NAVARRO, Pablo Pérez. Del texto al sexo. Judith Butler y la performatividade. Barcelona: Egales, 2008.

O´ROURKE, Micheal. O que há de tão queer na teoria queer por-vir? In: Revista Crítica de Ciências Sociais. Número 76, dezembro de 2006, disponível em http://www.ces.uc.pt/rccs/index.php?id=937&id_lingua=1

PENENO, Susana López. El labirinto queer. La identidade em tiempos de neoliberalismo. Barcelona: Egales, 2008.

PEIXOTO JÚNIOR, Carlos Augusto. Sexualidades em devir. In: PEIXOTO JÚNIOR, Carlos Augusto. Singularidade e subjetivação. Rio de Janeiro: 7Letras/Editora PUC-Rio, 2008.

PELÚCIO, Larissa. Abjeção e desejo: uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo de aids. São Paulo: Annablume, 2009.

PELÚCIO, Larissa e MISKOLCI, Richard. A prevenção do desvio: o dispositivo da aids e a repatologização das sexualidades dissidentes. In: Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista Latinoamericana. Rio de Janeiro: CLAM-UERJ, 2009. n. 1 25-157. Disponível em http://www.epublicacoes. uerj.br/ojs/index.php/SexualidadSaludySociedad/article/view/29/26

PRECIADO, Beatriz. Manifesto contra-sexual. Madrid: Editorial Opera Prima, 2002.

_______. Multidões queer. Disponível em http://www.intersexualite.org/MULTID_ES_QUEER.pdf

_______. Testo Yonqui. Madrid: Editorial Espasa, 2008.

_______. Pornotopía. Arquitectura y sexualidade em Playboy durante la guerra fría. Barcelona: Anagrama, 2010.

ROLNIK, Suely. Toxicômanos de identidade: subjetividade em tempo de globalização. In: LINS, Daniel. Cultura e subjetividade: saberes nômades. Campinas: Papirus, 1997. Ou em http://www.caosmose.net/suelyrolnik/pdf/viciados_em_identidade.pdf

ROUGHGARDEN, Joan. Evolução do gênero e da sexualidade. Trad. Maria Edna Tenório Nunes. Londrina: Ed. Planta, 2005.

SANTOS, Ana Cristina. Estudos queer: identidades, contextos e acção colectiva. In: Revista Crítica de Ciências Sociais. Número 76, dezembro de 2006, disponível em http://www.ces.uc.pt/rccs/index.php?id=937&id_lingua=1

______. Entre a academia e o activismo: Sociologia, estudos queer e movimento LGBT em Portugal. In: Revista Crítica de Ciências Sociais. Número 76, dezembro de 2006, disponível em http://www.ces.uc.pt/rccs/index.php?id=937&id_lingua=1

______. Molduras públicas de performatividade queer e representação mediática em Portugal. Ex aequo. [online]. 2009, no.20 [citado 22 Março 2011], p.97-112. Disponível na World Wide Web:
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